A Universal Music anunciou nesta semana o relançamento de dois álbuns do saudoso Dominguinhos (1941-2013) lançados originalmente nos anos 1970 e que ressurgem agora em formato digital. São eles: Domingo Menino Dominguinhos (1976) e Ó Xente! (1978).
Domingo Menino Dominguinhos conta com um verdadeiro clássico em seu repertório: Tenho Sede.
Composta por Dominguinhos em parceira com sua então mulher Anastácia, a música traz os tocantes versos: “Traga-me um copo d’água, tenho sede / E essa sede pode me matar / Minha garganta pede um pouco d’água / E os meus olhos pedem o teu olhar”.
O mestre pernambucano desfilava seu grande talento entre xotes e baiões, mostrando sua força criativa em faixas como O Babulina, De Mala e Cuia, Minha Ilusão, Forró do Sertão e O Canto de Acauã. O disco também conta com o clássico Gracioso composto por Altamiro Carrilho, uma releitura de Dominguinhos com a sua sanfona.
Dois anos depois, Dominguinhos se aventurou no alegre repertório do álbum Ó Xente!, também contou com grande colaboração de sua esposa Anastácia na maioria das canções. Forrós, xotes e xaxados deram a tônica do disco, que inicia com a canção Doidinho, Doidinho. Já em Nossa Senhora da Conceição, ele falava sobre devoção e em Eu Me Lembro, o pernambucano entoava: “Foi numa noite de lua que eu passei por lá / Me lembro do sorriso dela / Me lembro do seu meigo olhar”.
Ó Xente! também se beneficia de faixas instrumentais como Esfola Bode.
Confira os dois álbuns:
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