O álbum Carlinhos Brown e Mar Revolto – que foi lançado inicialmente em novembro de 2022, com exclusividade na Apple Music -, chega agora a todas as plataformas digitais no Dia Mundial do Rock, 13 de julho pela Candyall Music, selo de Brown.
O disco foi gravado ao lado dos integrantes do Mar Revolto (Geo Benjamin, Raul Carlos Gomes e Otávio Américo), grupo baiano de rock no qual o artista iniciou sua carreira no final dos anos 1970, início dos anos 1980.

Com 11 músicas, o trabalho inédito conta com participações especiais como Rita Lee, Rafael Bittencourt, guitarrista do Angra, Bruno Valverde, baterista do Angra e Tarja Turunen, que foi vocalista da banda finlandesa Nightwish.
Miguel Freitas (MIGGA) também marca presença no álbum com a sua primeira gravação em estúdio, aos 10 anos. O lançamento será feito pela Candyall Music.
As participações especiais são um destaque a parte do lançamento. Rita Lee chegou a fazer um feat com Brown, que também assina a percussão de Menininha Tão Novinha, terceira faixa do álbum. A canção de ritmo intenso e dançante fala sobre uma menina, que agora cresceu e está “saidinha”.

“É uma emoção muito grande poder trazer a participação de Rita Lee nos vocais e fazer este lançamento justamente no dia do rock. À época ela disse que queria fazer uma coisa inusitada, foi lindo e espontâneo”, relembra Carlinhos.
Já o trio de músicos convidados Rafael Bittencourt, Tarja Turunen e Bruno Valverde divide a faixa Desertificação. Com uma pegada bem mais rock n´roll, a música inclui batidas típicas do gênero que se misturam a um ritmo de xaxado.
Gravado originalmente em 2007, o disco revela a proximidade de Brown com o estilo musical que faz parte da trajetória do cantor e foi o pontapé inicial de uma trilogia para celebrar os seus 60 anos, comemorado em novembro. Em fevereiro o artista lançou um álbum com músicas inéditas de Carnaval, Pop Xirê e, ao longo de 2023, Brown ainda vai lançar mais um álbum com músicas inéditas instrumentais.
‘Comecei a tocar rock no final dos anos 70 nos chamados bandas de baile, em Salvador. Eram bandas que organizavam os repertórios e como eu tinha facilidade para pegar as percussões apenas de ouvido, comecei, de forma muito iniciante, em bandas Monjes, Oliveira e Califórnia. Mas foi em uma banda chamada Torna Sol que eu fiz o encontro mais definitivo com o rock’, explica Brown.
Ele continua e reforça a importância de Moraes Moreira e A Cor do Som: “Eles foram fundamentais para impulsionar percussionistas em bandas roqueiras e foi em uma dessas oportunidades que fui convidado a integrar a percussão da banda Mar Revolto em participações no trio elétrico. Infelizmente, por questões financeiras na época, não consegui participar da gravação em estúdio com eles, mas o mais importante é que nunca deixei o rock”, conclui.