A cantora Leny Andrade, um dos grandes nomes do jazz brasileiro e do samba, morreu nesta segunda-feira (24) no Rio aos 80 anos. A artista estava internada no Hospital de Clínicas de Jacarépaguá, na zona oeste da cidade e faleceu em decorrência de uma pneumonia e broncopatia inflamatória.
A informação da morte de Leny Andrade foi dada pela assessoria do Retiro dos Artistas, onde ela morava.
“A diva do Jazz Brasileiro, Leny Andrade, foi improvisar no palco eterno”, diz a postagem nas redes sociais.
Leny Andrade foi internada na última semana depois que seu quadro de saúde se agravou. Desde junho a cantora lutava contra a pneumonia.
Entre 1961 e 2018, Leny gravou 34 álbuns, onde se destacam os discos A Sensação, de 1961 e Estamos aí, de 1965. Ela era amiga do também saudoso Tony Bennett, que faleceu na última sexta-feira (21).
Durante sua bem sucedida carreira, Leny Andrade foi intérprete de outros grandes nomes da música popular brasileira como Tom Jobim, Ivan Lins, Roberto Menescal e Djavan.
Leny Andrade foi considerada pelo jornal The New York Times como “um misto de Sarah Vaughan e Ella Fitzgerald da bossa nova”.
Em 2007, ela conquistou um Grammy Latino ao lado do multi-instrumentista Cesar Camargo Mariano.
O velório de Leny Andrade acontecerá no Theatro Municipal do Rio, das 10h às 13h, nesta terça-feira (25). Depois, o corpo será levado ao Memorial do Carmo, no bairro do Cajú, onde será cremado.
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